Têm-me perguntado a razão do nome de "LABORATÓRIO" para a nossa Concessão de Pesca.
Ainda muito pequeno o escriba e coordenador deste Blogue, era levado pelo Américo de seu nome, que para além de caçador era pescador e também seu pai a rios e ribeirinhos aqui do Concelho de Gouveia.
Considerava-se um grande pescador de trutas. Eu apesar de ainda andar de calções, não achava que fosse. Mas nunca lho disse. Ainda bem. Pescava só à amostra. Um dia aqui na Ribeira das Aldeias depois de termos subido da Ponte da Assessada até às Aldeias e provavelmente no seu último lançamento do dia, zás; agarrada à amostra vinha uma truta que devia ter para aí entre 800, 900 gramas. Da estrada vários mirones festejavam o feito como deles se tratasse.
Estás a ver como se lança? perguntou o Américo olhando-me de cima com bazófia.
Fiquei de boca aberta e naquele momento ficou comprovado com testemunhas e tudo que o Américo era dos melhores. Salvou-se a "grade" e a honra do pescador.
Com o decorrer dos anos o peso da truta foi aumentando nas histórias que o Américo ia contando. Já cá não está . Tenho pena, para podermos falar dessa e doutras pescarias.
Bom, mas também me levava até ao Mondego (foto em cima). Um dia, e já lá vão quase cinquenta anos cruzámo-nos com outro pescador. Da conversa nada percebi. Era espanhol, e anos mais tarde soube que vivia em Viseu. Pescava com um anzol onde estavam atadas umas penas com fio. Estranho mas de uma eficácia terrível.
Uma vez em casa, fomos logo tentar imitar aquilo. No dia seguinte , ainda a noite não se tinha ido deitar, corri até à Ribeira das Aldeias ( para aí três quilómetros a pé) testar a novidade. Depois de muitos lançamentos com a ajuda de uma pequena bóia, uma descuidada e jovem pintona, saltou e tentou levar aquela coisa com ela. Se calhar para brincar quem sabe.
Não o conseguiu. Mas ficou o aviso. Aquilo resultava. Testes e mais testes; onde foste perguntava o Américo? Para abreviar as explicações um dia respondi-lhe: ao laboratório.
Hoje os meus amigos ligados à pesca ( Afonso, Silva, João Côrte-real, Silvério, Adelino, João Paulo, Luís da Carpintaria), e tantos outros falam e perguntam coisas do "LABORATÓRIO" . Ficou-lhe o nome . O "Padrinho" está orgulhoso.
Ainda muito pequeno o escriba e coordenador deste Blogue, era levado pelo Américo de seu nome, que para além de caçador era pescador e também seu pai a rios e ribeirinhos aqui do Concelho de Gouveia.
Considerava-se um grande pescador de trutas. Eu apesar de ainda andar de calções, não achava que fosse. Mas nunca lho disse. Ainda bem. Pescava só à amostra. Um dia aqui na Ribeira das Aldeias depois de termos subido da Ponte da Assessada até às Aldeias e provavelmente no seu último lançamento do dia, zás; agarrada à amostra vinha uma truta que devia ter para aí entre 800, 900 gramas. Da estrada vários mirones festejavam o feito como deles se tratasse.
Estás a ver como se lança? perguntou o Américo olhando-me de cima com bazófia.
Fiquei de boca aberta e naquele momento ficou comprovado com testemunhas e tudo que o Américo era dos melhores. Salvou-se a "grade" e a honra do pescador.
Com o decorrer dos anos o peso da truta foi aumentando nas histórias que o Américo ia contando. Já cá não está . Tenho pena, para podermos falar dessa e doutras pescarias.
Bom, mas também me levava até ao Mondego (foto em cima). Um dia, e já lá vão quase cinquenta anos cruzámo-nos com outro pescador. Da conversa nada percebi. Era espanhol, e anos mais tarde soube que vivia em Viseu. Pescava com um anzol onde estavam atadas umas penas com fio. Estranho mas de uma eficácia terrível.
Uma vez em casa, fomos logo tentar imitar aquilo. No dia seguinte , ainda a noite não se tinha ido deitar, corri até à Ribeira das Aldeias ( para aí três quilómetros a pé) testar a novidade. Depois de muitos lançamentos com a ajuda de uma pequena bóia, uma descuidada e jovem pintona, saltou e tentou levar aquela coisa com ela. Se calhar para brincar quem sabe.
Não o conseguiu. Mas ficou o aviso. Aquilo resultava. Testes e mais testes; onde foste perguntava o Américo? Para abreviar as explicações um dia respondi-lhe: ao laboratório.
Hoje os meus amigos ligados à pesca ( Afonso, Silva, João Côrte-real, Silvério, Adelino, João Paulo, Luís da Carpintaria), e tantos outros falam e perguntam coisas do "LABORATÓRIO" . Ficou-lhe o nome . O "Padrinho" está orgulhoso.